O profeta Lizzard
Revelaram-se proféticas as palavras de Pedro Lizzard no seu post de Sexta-feira quando disse:
“No mais, e quanto respeita às arbitragens, parece-me ser absolutamente evidente que o FCPorto assume aqui o papel reivindicado pelo André e que é de enaltecer : duvido que alguém ouça os seus responsáveis queixarem-se das mesmas durante toda a época.”
Conforme todos pudemos ver no jogo de ontem contra o Vitória de Guimarães, (excelentemente orientado pelo saudoso Inácio, e a praticar do melhor futebol da Superliga) as palavras do Lizzard assumem uma notável exactidão.
Se não veja-se:
1º Golo do F.C. Porto antecedido de fora de jogo.
Entrada violenta de Costinha, que já tinha um cartão amarelo, sancionada com falta pelo árbitro que em cima do lance se ‘esqueceu’ de mostrar o vermelho directo ou no mínimo o segundo amarelo e consequente expulsão.
O mesmo Costinha que já não deveria estar em campo quando marcou o segundo golo.
E finalmente o lance mais incrível que de tão descarado até é cómico: Alguns segundos após a entrada da bola na baliza do F. C. Porto no que seria o empate, o árbitro anula o golo porque momentos antes um Jorge Costa sem pernas tinha-se deixado cair para o chão, na disputa do lance que viria a dar golo.
Ontem no novo estádio de Guimarães ficou manchada a verdade desportiva, ficou prejudicado o Vitória cuja posição na tabela classificativa não faz jus ao seu valor, ficou prejudicado o F. C. Porto, que embora beneficiado na pontuação, não precisa deste tipo de ajudas, que só tiram mérito à qualidade que evidentemente tem ao nível dos jogadores e equipa técnica, e ficou evidente que a arbitragem e as estruturas directivas do futebol, precisam de novas caras e um novo rumo. Urgentemente.
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