domingo, agosto 31, 2003

Como o algodão

Para quem procura qualidade tem aqui um blog que não engana. É só abrir os olhos.

sexta-feira, agosto 29, 2003

Amélie Poulin


Perderam o Público de ontem?

Tsc, tsc, tsc...

quinta-feira, agosto 28, 2003

Artur Jorge forte hipótese para o Benfica

Fontes geralmente bem informadas garantiram-me que Artur Jorge se perfila como forte candidato à iminente substituição de Camacho no comando técnico do clube deste popular bairro limítrofe de Lisboa. De acordo com tais fontes, o treinador que hoje resignou como treinador da Académica (que coincidência, não é?...) reune o perfil adequado a treinador do Benfica no imediato essencialmente por três motivos :
- na sua anterior passagem pelo clube conseguiu definir com exactidão a essência do clube, ao concluir que "o Benfica é um circo",
- segundo o próprio refere, já não está para se chatear muito com futebol,
- e falta-lhe um bocado do cérebro.
Aguardam-se novos desenvolvimentos para as próximas horas.

quarta-feira, agosto 27, 2003

Se ele o diz...

"Já deu para sentir a camisa e conhecer melhor alguns colegas - até agora tem sido tudo muito físico...".
Luisão, novo jogador do Benfica em declarações à imprensa.

segunda-feira, agosto 25, 2003

Roger that !...

Roger foi, afinal, convocado para o jogo do desespero benfiquista com os italianos da Lazio. Aparentemente, seria motivo de espanto e surpresa a assinalável falta de coerência de voltar a convocar um jogador apenas uma semana depois de o dispensar do clube, para mais vindo a decisão de uma pessoa tão sobre dotada e de inquestionável autoridade como o espanhol Camacho. Mas se pensarmos um bocadinho, se calhar nem é tão estranho assim. Afinal, e desde logo, estamos a falar do benfica, o que já explica muita coisa. Depois, há que ver que o Camacho dispensou o jogador, mas o jogador não foi dispensado pelo patrão do Camacho. E, até ver, por muito ar quente que o espanhol tenha dentro do peito, quem paga o ordenado ao jogador é esse mesmo patrão - assim como é esse patrão que tem de entrar com o guito para os 4 novos reforços, sendo que ainda não ouvi o espanholito oferecer parte do seu ordenado nem para um parafuso da nova mega-cagadeira, digo, do novo estádio, quanto mais para ajudar a contratar reforços. Portanto, e basicamente, o espanhol lá terá tido de -discretamente, como convém nestas coisas do benfica- esvaziar um pouquinho do ar quente, e engolir o sapito, o que só lhe faz bem. Assim é a triste vida de um "pobre" (é força de expressão...) assalariado - mesmo que seja um espanhol cheio de ar quente...

sábado, agosto 23, 2003

Instrumentos de tortura – Introdução

Completo desrespeito pela vida humana, insensibilidade, total ausência de empatia pelo sofrimento alheio, fanatismo.

São estas, no seu todo ou em parte, as origens das coisas mais terríveis que ao longo da história os humanos têm feito ao seu semelhante. Com diferentes métodos mas resultados semelhantes assistimos diariamente a todo o tipo de atentados à dignidade humana e à própria vida de milhares de inocentes, na maioria das vezes inspirados pelo ódio étnico, cultural e na maioria dos casos religioso.

Durante a idade média, apropriadamente designada como época de trevas, homens providos de génio usaram-no da pior maneira possível, ao serviço duma das mais vergonhosas instituições da história humana: a Inquisição Católico Romana, oficialmente instituída em 1233 pelo Papa Gregório IX.

Auto de fé no Terreiro do Paço (séc. XVIII)

O génio inventivo dos verdugos criou inúmeros instrumentos de tortura dos quais regularmente postarei aqui alguns exemplos de tempos a tempos e que ilustram o quão tortuosa pode ser a mente humana ao criar artefactos que causam dor a níveis incríveis e ao mesmo tempo prolongam a vida o máximo tempo possível para deleite sádico dos torturadores.

Algumas das imagens e descrições postadas poderão ferir a sensibilidade de alguns dos leitores, mas não é essa a intenção com que serão divulgadas. Grande parte do que irei colocar aqui n’ A Matriz, esteve à disposição do público em Lisboa, já há alguns anos, numa exposição itinerante que correu o mundo e que tive a ocasião de fotografar, por isso algumas das imagens poderão ser já vossas conhecidas. Para os que nunca viram, tenham em mente que em muitos países, algumas das torturas descritas ainda são praticadas hoje em dia, especialmente em prisões de países considerados civilizados.

quarta-feira, agosto 20, 2003

A Síndrome de Calvin

Como o Neo já disse, aparentemente fui afectado de forma forte pelo comprimido inicial. Estou farto de lhe dizer para só comprar estas coisas em agentes oficiais, mas o gajo persiste em ir aos manhosos, e depois dá isto.
A verdade é que a explicação para a minha inércia redactorial está no facto de eu sofrer de uma "doença" muito grave e séria, que não sei se já ouviram falar, mas que atinge grande parte dos homens adultos entre os 18 e os 65 anos : a "Síndrome de Calvin". Não conhecem? Se calhar sofrem do mesmo e nunca souberam o nome, é o que é. Eu explico. Conhecem o Calvin, do "Calvin & Hobbes", de Bill Watterson, a mais excelente criação artística no género 'tiras humorísticas' desde a "Mafalda" (digo eu)? Conhecem? Pois bem, esse pequeno génio (eu acho) que é o Calvin tem o seguinte "problema" (que, para ele, não é problema nenhum) : em tempo de aulas tem de ser acordado à bruta e arrastado para fora da cama ; em férias ou ao fim-de-semana, quando pode dormir até mais tarde. levanta-se pelas 06.00 horas da matina completamente eléctrico (para grande desespero dos pobres pais). Eu sofro do mesmo problema. numa estirpe algo distinta, mas cujo principio activo é o mesmo : a minha vontade de fazer o que quer que seja que não tenha a ver com trabalho é inversamente proporcional ao tempo que tenho para a fazer. Traduzindo para o que aqui interessa : a minha vontade e 'inspiração' para escrever sobre faits-divers só me dá quando não tenho tempo para isso. Quando tenho (como agora acontece), essa vontade esfuma-se, volatiliza-se, esboroa-se como as aspirações dos sucessivos dream teams benfiquistas dos últimos anos a conquistar a Europa, e, quiçá, o Mundo. É uma coisa tramada ter um projecto para fazer qualquer coisa e pensar "bolas, se eu agora tivesse disponibilidade fazia isto e mais aquilo, e conseguia aqueloutro desta e daquela forma, mas agora com a porcaria do trabalho ... não tenho tempo", e depois, quando há tempo, puft!, "bem, aquilo de facto era porreiro de se fazer, mas agora não me apetece..., talvez amanhã..., ou prá semana...bom, logo se vê...", e, na maior parte das vezes, acaba por não passar mesmo de mero projecto eternamente adiado - exactamente como os mesmos dream teams. Assim sucede com a minha inspiração redactorial. É horrível. Neo, podes não acreditar, mas quase todos os dias me têm surgido ideias para pôr em forma de possíveis posts ; mas depois, na altura de sentar e começar a martelar, lá vem a terrível síndrome, devorando-me a vontade e tolhendo-me os movimentos de uma forma mais confrangedora do que acontece com o Zahovic: "agora vou escrever sobre isto....bem pensando melhor ia demorar algum tempo...hmmm..simmm (bocejo...)...talvez mais logo....mais logo quando assentar melhor as ideias...agora vou ali e.... já venho....(espreguiçadela) ". E o clique do rato acaba, invariavelmente, no "CM4" ou algo de semelhante.
É uma sensação horrorosa, e receio que não tenha cura. Já procurei na lista alguma AARSSC (Associação de Apoio e Recuperação dos que Sofrem da Sídrome de Calvin), mas nada - só encontrei a AAPAMV (Associação de Alcoólicos Pouco Anónimos Manuel Vilarinho), mas não é a mesma coisa.
Bom, mas feita esta explicação em bases absolutamente científicas, tenho a certeza que o Neo compreenderá e perdoará a minha inércia - como se vê, é algo absolutamente involuntário e cujos efeitos eu não domino, no fundo, eu sou é uma pessoa muito "doente".
E porque o mesmo Neo, pelo trabalhão monstruoso que teve em construir esta coisa (eu sei que teve, assim como sei que eu, pobre paciente da Síndrome de Calvin jamais conseguiria fazer algo de semelhante), merece que eu procure ultrapassar esta fraqueza patológica, prometo que tentarei fazê-lo e ser mais assíduo.
Palavra de doentinho.

terça-feira, agosto 19, 2003

Acordar para a realidade custa muito

É verdade meus amigos. Após ter convencido o Pedro Lizzard a tomar o Comprimido vermelho os efeitos secundários de tão abrupto (não, isto não é um link para o blog de JPP) despertar ainda se fazem sentir. Só assim se explica a ausência aqui n' A Matriz de tão ilustre postador.
Mas para colmatar essa ausência aqui vou reproduzir um post antigo publicado no já longínquo dia 26 de janeiro de 2000 (!) após o rescaldo dum emocionante Benfica x Sporting. Esta reedição serve para ilustrar uma das razões pelas quais o trouxe para A Matriz.

"Benfica 1 - Sporting 3 - Íris ou a outra face do espelho

Boa noite.

Este será, certamente, o post mais difícil que já tive oportunidade de escrever.
Porque nunca, como hoje, nem de perto senti tantas e insuperáveis dificuldades em falar o que quer que seja sobre o Sporting que faça algum sentido, ou seja, que me permita ser entendido.
Nunca.

Hoje foi, para mim pessoalmente, dia de reconciliação e composição absoluta.
Hoje, desde que me entendo como observador e, principalmente, como adepto de futebol, sinto algo que nunca, por nunca, tinha tido ainda oportunidade de sentir : composição absoluta entre o meu gosto pelo jogo de futebol e a minha paixão pelo Sporting.
É por isso que fica tão difícil tirar palavras. Não sei exprimir o que é isto, porque nunca o senti antes.
Claro, que já tive muitos bons momentos com o Sporting, grandes jogos, grandes jogadas, grandes jogadores. Mas uma simbiose tão perfeita de tudo como a que sinto hoje, não. Nunca.
E quando digo 'tudo', é tudo, porque o tudo começou como os momentos que guardamos para sempre na memória devem começar. Depois de haver planeado ficar em casa sem sequer ligar o rádio, um telefonema, urgente, em cima da hora, a meio da tarde : "Olha, estou em Lisboa! Vamos lá?....".

Vamos! Fomos.

A reconciliação começou aqui : com a sorte de um telefonema absolutamente inesperado, com uma saída atabalhoada do trabalho a meio da tarde. A partir daquele momento a composição começou, perfeita, e o jogo, o Sporting, passou a ser a linha orientadora de tudo o que se passou até agora.

Nem valerá a pena tentar descrever o ambiente dentro do estádio, não vou por aí.
Simples reconciliação absoluta com o supremo prazer de ver futebol em toda a sua dimensão, e na bancada, no meio de benfiquistas e sportinguistas, em cima do relvado. A suprema conciliação de ver a branca dos olhos dos jogadores sem ser com a intermediação de um vidro, a quilómetros de distância.
Como alguém, certamente mais entendido que eu, disse há pouco tempo, este derby já não é o que era. Pois não é. É muito mais que um derby. É algo que esse alguém nunca terá a mínima hipótese de entender ou pretender alcançar.
Ultrapassa quem não o vive, quem não o sente, quem não o respira, quem não o sofre, como uma doença que começa muito antes do jogo, que contraí todos os músculos, que tolda todas as ideias, que força a circulação de sangue em valores inimagináveis, estou certo disso.
Quando, a propósito do Benfica-Sporting para o campeonato, eu e outros, falámos no "terror" que é enfrentar um derby, muitos não terão compreendido bem do que se tratava, outros terão interpretado mal.
O terror é, afinal, muito simples de explicar : o terror, aquela sensação dolorosa insuportável está na *possibilidade de ser derrotado pelo outro*.
Porque essa é uma possibilidade que é impossível de afastar, porque a derrota é um resultado tão provável como a vitória ou o empate. E é isso, essa certeza matemática, essa inevitabilidade científica que não se consegue evitar, *isso* é que causa o tal 'terror'.
Não é o medo do outro, das capacidades do outro, da categoria dos jogadores ou do futebol do outro. É o horror de *poder perder* com ele.
Hoje foi para mim evidente, e aqui voltamos à reconciliação, algo que também por vezes se encara como incompreensível. É que Sporting e Benfica são absolutamente essenciais à natureza e essência um do outro No sentido de que não faz nenhum sentido a existência de um deles, o sofrer pela sorte de um deles, sem a existência e o sofrimento correspondentes ligados ao outro. O sofrimento que eu ou o sportinguista que me acompanhava ou o que se sentou ao meu lado, sentimos hoje no Estádio da Luz é *a outra face do espelho* do sofrimento que sentiu o benfiquista que também nos acompanhava ou do que se sentou à minha frente. Tão igual e, ainda assim absolutamente oposta, absolutamente antagónica, absolutamente tão ao contrário o que cada um, sportinguista ou benfiquista, queria.
É isso que causa o terror. O terror de saber que o espelho se pode quebrar do nosso lado a qualquer momento. É isso que faz este chamado derby, e que, chamem-lhe derby deste tempo ou não, pouco importa, é isso que o torna este jogo, este confronto, este *face a face*, absolutamente eterno.

Pronto. Afastei-me, divaguei, 'apieguei-me', peço-vos desculpa.
Se bem que me parece que vai piorar.

Volto á reconciliação.
Volto ás minhas dificuldades em exprimir o que quero dizer.
Repito que nunca o senti.
Repare-se, parece-me avisado dizê-lo, que nada desta conversa tem absolutamente nada do que quer que seja contra os benfiquistas ou de picar os benfiquistas por causa da derrota de hoje. E era tão fácil vir agora aqui recordar Calado, Heynkes, Vale Azevedo. Não é nada disso que quero dizer ou fazer. Porque do que se tratou não foi de uma derrota do Benfica. Foi acima de tudo de uma vitória do Sporting.
Uma vitória absolutamente indescritível, porque nunca vi uma vitória tão absolutamente perfeita do Sporting fosse com quem fosse. E aqui faltam-me mesmo as palavras, pelo menos assim para já, de imediato. Faltam-me as palavras que possam exprimir adequadamente o espírito que os jogadores do Sporting hoje transportaram para o campo.
Não estou a falar de técnicas nem tácticas.
Não estou a falar das soberbas actuações de todo e cada um dos jogadores sportinguistas que hoje entraram em campo na Luz (e podia falar com destaques para Schmeichel, Acosta, Delfim, Beto, Mpenza, Vidigal, Rui Jorge....e todos os outros)

Mas não é isso.

É por isso que fica difícil.
Estou a tentar falar de algo que ultrapassa tudo isso, que vai muito para além disso, e que se aproxima, como eu nunca, *NUNCA* vi no Sporting, da simbiose perfeita entre o espírito dos jogadores e de quem está sofrendo por eles. Porque foi um só.
Deixem-me tentar assim : hoje, em cada jogador do Sporting fui, em alma e em espírito, eu que estive a jogar. Aqueles que hoje se equiparam com a mítica verde e branca e subiram ao relvado da Luz, em *espírito* não foram eles ; fui *eu*. Foram todos e cada um dos adeptos Sportinguistas que sofreram *com*, e não 'por', eles.
Esta é que foi a simbiose. Isto é que eu tenho dificuldade em transformar em palavras.
No fim do jogo, os jogadores leoninos dirigiram-se, claro está, ao topo onde estava a maior falange de apoio leonino. E atiraram as camisolas e essas coisas todas, que se vêm em momentos de vitória e que todos já viram. mas houve um momento em que Acosta, já só com a camisa interior, agarrou numa bandeira.
Verde. Só verde. E ergueu-a, e quando a ergueu fomos *todos* nós, adeptos que ali estávamos a alguns metros dele, que a erguemos. Aquela bandeira foi desfraldada e agitada não pelas mãos do Acosta, mas pelos milhares de mãos dos adeptos Leoninos ali presentes e pelos milhões em suas casas. Acosta foi só o nosso representante, o nosso mandatário. As mãos dele eram as minhas. Percebem? Estou a fazer algum sentido? Se calhar não.

...

Eu não sei o que vai acontecer ao Sporting daqui para a frente, a começar em Setúbal, jogo que encaro com grande apreensão, por exemplo.
Eu não faço ideia se o Acosta vai marcar mais algum golo, ou se vamos ganhar mais um jogo que seja. Não sei.
Mas para mim, *hoje* (ontem), 26 de Janeiro de 2000, foi um dia de compleição absoluta, um dia não de mero sonho ou imaginação, mas que existiu mesmo, um dia que ninguém vai poder tirar-me ou desmentir-me, porque eu fui lá, eu vi, eu senti.
Porque a partir de hoje, e pela primeira vez em toda a minha vida, *eu sei* o que é um dia de futebol *perfeito*.
"

Originalmente 'postado' por Pedro Lizzard no Newsgroup pt.rec.desporto.futebol.

Como todos se lembram o Sporting foi campeão nacional neste ano após 18 anos de jejum. A festa que fizémos (eu e o Pedro) foi épica.

Agora espero que a ressaca do comprimido lhe passe depressa e que ele comece a postar coisas mais atuais, de preferência com um contexto semelhante. Era bom sinal.

quinta-feira, agosto 14, 2003

Pessoal e Transmissível

Já à algum tempo que ando para mencionar aqui um dos melhores Blogs que conheço. É o Outro, eu ou como lhe chamo aqui n' A Matriz, o Alter-ego de CVM.

Para me penitenciar desta omissão aqui deixo um link absolutamente indispensável: os Arquivos do Pessoal e transmissível. Programa da TSF também da autoria de CVM. Programa esse que faz da TSF uma das minhas rádios favoritas como aliás já aqui o disse uma vez.

Aproveito para agradecer a inclusão d' A Matriz nos links do Outro, eu. Espero que A Matriz possa continuar a ser digna de tão honrosa referência.

quarta-feira, agosto 13, 2003

Já não bastava o Xanana ser do Benfica?

Mais umO Papa motivo de esperança para os benfiquistas com a recente benção Papal. No entanto tendo em conta que o Papa vive em Roma, não sei se o Benfica poderá estar seguro da influência divina. Além do mais tal como de forma hilariante o genial Nelson do desBlogueador de conversa, chama à atenção o SLB não tem andado lá muito católico. Passo a transcrever com a devida vénia:

"(...) Vamos ver como está o clube em relação aos 10 mandamentos...

1 - Amarás a Deus sobre todas as coisas - "Sou benfiquista desde pequenino, o Benfica é a minha religião", Simão Sabrosa
2 - Não invocarás o nome de Deus em vão - "Sô árbitro, eu juro por Deus que não lhe toquei!", Argel
3 - Guardarás domingos e festas de guarda - "1ª jornada - Boavista-Benfica, Domingo às 19:15"
4 - Honrarás pai e mãe - "Filho a p**a, carago...", Petit
5 - Não matarás - "Eu quero ser um matador na área contrária", Sokota
6 - Não pecarás contra a castidade - "Não consegui manter as redes invioláveis", Moreira
7 - Não furtarás - "Nostro objectivo eres roubar el titulo al Porto", Camacho
8 - Não levantarás falso testemunho - Luís Filipe Vieira (qualquer frase)
9 - Não desejarás a mulher do próximo - "Filomena Morais (ex-mulher de Pinto da Costa) poderá ser a nova relações públicas dos encarnados"
10 - Não cobiçarás as coisas alheias - "Queremos 4 ou 5 jogadores do Barcelona em troca por Tiago", João Malheiro (...)"


Em: desBlogueador de conversa Por Nelson

A frase da semana

Militante comunista dirigindo-se aos bombeiros que procuravam combater um principio de incêndio junto ao recinto da festa do Avante, no Seixal :
«Depressa, camaradas, depressa! Ai valha-nos Jesus!".

segunda-feira, agosto 11, 2003

Primum Interventus Petrus

Se este fosse um blog normal, eu não estaria aqui a blogar. É dentro deste espírito que tentarei fazer deste o melhor blog do universo desconhecido, mas que em breve todos conhecerão.
Como prometido, inicio a minha intervenção com uma série de comentários à laia de guiza sobre os temas que o meu anfitrião aqui tem pregado desde que este blog deixou a fase embrionária e se transformou em girino - em breve será um belíssimo batráquio!
1- Miguel Sousa Tavares.
Gosto bastante de o ouvir falar, excepto quando diz mal do Sporting : nessas alturas dá-me vontade de o por todo nu, pincelá-lo com molho de carne, e pô-lo a fugir à fente de 2 rottweillers e 2 doberman que não comam há uma semana. O que significa que, para me irritar tanto, o gajo deve ser mesmo bom. Quanto ao livro, ainda não li. Mas se é assim tão bom, vai já para a lista dos livros-atrasados-que tenho-de-ler qq-dia ; pronto, já está, será o 4.642º a ser lido.
2- Sílvia Alberto.
Confesso a minha ignorância, mas...Sívia quem?...
3- Terminator 3.
Pois é verdade, mais uma dose de efeitos especiais topo de gama, para mostrar ao mundo como se gasta mais para queimar duas horas de fita do que o PIB de vários países do terceiro Mundo. E, ou muito me engano, e ainda teremos um quarto prato, que, possivelmente se chamará "Terminator 4 : onde é que eu deixei a minha placa?".... Eu parece que já estou a ver a cena final : o Arnold/Terminator na sua cadeira de rodas (completamente ligada electronica e mecanicamente ao seu próprio corpo, claro) a entrar para o lar de 3ª idade "O Repouso dos Parafusos", empurrado por uma enfernmeira boa c'mo milho, e entre dois bafos na garrafa de oxigénio, a dizer com voz sumida e no seu sotaque inconfundível ; "I'll be back!..."
4- Figurona Beleza e outros que tais.
Um asco, que nem tenho palavras para descrever. Foi a maioria desses figurões que agora andam tão preocupados quem contribuir e participou activamente na elaboração das leis que agora criticam e que estão em vigor desde, pelo menos, 1987 (!!!). Fazem-me lembrar aquelas empresas de combate a incêndios que provocam os próprios incêndios para depois ir apagar, com a agravante que estes figurões só se lembraram de pegar no balde quando começou a arder o quintal deles.
5-O clã Soares (para ir na sequência)
!!!Bruluop-bleurghhhhhgh-nh-nh-gnhh-graugnhnhnh-ptuochhhgschshsch!!!....
desculpem, não consegui evitar ; deixem que eu limpo...
6-ACAPO
Felizmente a coisa serenou quando o benfica resolveu oferecer os lugares debaixo das vigas à Associação Portuguesa dos Anões. A sério : ainda estou para endender o que é que a associação do desporto para deficientes tinha a ver com esta história, mas tudo bem, case closed.
7- Fogos.
Last but not least, o mais importante. É com alívio que a situação está a ficar controlada : já não há mais nada para arder. Quanto a esta questão, só três palavras : bombeiros profissionais e a ganhar o que merecem, presos a trabalhar na limpeza das matas, e metam os submarinos no cú e comprem meios adequados ao combate aos fogos.
Pronto, para já é só.
Vamos lá a ver como é que isto sai.

Boas vindas

Foi criado um novo blog, a Glória Fácil.

Pelos nomes que lá escrevem esperam-se bons posts, para já gostei do post sobre a TSF e também partilho a mesma opinião expressa. É necessária a união de todos os que gostam da TSF para que não a desfigurem de uma forma irremediável.

Sejam bem vindos.

quinta-feira, agosto 07, 2003

Esforço, dedicação, devoção e GLÓRIA: Eis o SPORTING!

Tive o privilégio de ter estado ontem na inauguração do novo estádio do Sporting e posso dizer que sou adepto do melhor clube português. Profissionalismo, seriedade, fair play, humildade, são características que tal como o azeite, mais cedo ou mais tarde têm de vir ao de cima e dar os seus frutos. Quanto à festa foi uma daquelas noites em que tudo corre bem. Foi simplesmente lindo, e não são algumas criticas mal intencionadas e parciais e tolas insinuações de "Desrespeito" que vão mudar isso. Como disse alguém: "Quem vai à frente, erra. Quem vem depois, copia."
Alvalade Séc. XXI

Obrigado Sporting. Viva o Sporting!!!

segunda-feira, agosto 04, 2003

A república DOS bananas

Ser português é:
Viver num paí­s à beira mar plantado, mas que tem uma indústria de pescas moribunda.
Querer ir a uma consulta médica e ter de esperar horas à chuva desde as 4 da manhã para ter hipóteses de levar para casa uma receita que a sua miserável reforma de pensionista por vezes nem sequer cobre.
Passar horas e horas em filas para uma ponte que leva à Capital do país, na qual paga portagem ou sujeitar-se a um desvio de 50 Km, quando na segunda cidade do país existem várias pontes sem portagem.
Saber que a principal razão da localização da Ponte Vasco da Gama (uma das maiores do mundo, pois claro) prendeu-se com negociatas de especulação imobiliária das quais beneficiaram os corruptos do costume.
Sentir-se chocado e surpreendido com a generalizada corrupção a vários ní­veis da sociedade, mas que no entanto toda a gente sabia existir.
Descobrir que algumas das suas figuras mais populares poderão estar envolvidas num escândalo de pedofilia com contornos ainda por esclarecer.
Ver uma ex-ministra da saúde que graças a um ineficaz sistema de justiça está impune das responsabilidades na morte de dezenas de hemofílicos.
Ouvir um grupo de individualidades incluindo a atrás referida criticar o mesmo sistema de justiça que agarrou alguns dos seus amigos poderosos.
Nunca ter ouvido o mesmo grupo de individualidades defender os milhares de desgraçados que por anos sofreram o mesmo.
Conter a revolta de ver outros europeus a ganhar o dobro e a pagar metade dos impostos e a ter o triplo da qualidade dos serviços prestados pelos organismos públicos.
Ser o único país do mundo que todos os anos tem uma época de fogos que alastram de norte a sul, tendo neste ano 15 dos 18 distritos com incêndios.
Ter um país com dez (10) estádios de futebol novos ou remodelados mas que não tem verbas para dotar de meios as corporações de bombeiros.
Observar todos estes e muitos outros factos, resultantes dos sucessivos governos com polí­ticos incompetentes e corruptos e mesmo assim continuar a ser parte de um povo de "brandos costumes".

Três vezes é demais

Reparo agora que nos meus três últimos posts, faço referência ao desBlogueador de conversa. Acho demais. Portanto a partir de agora vou ser mais comedido nas minhas referências ao desBlogueador de conversa. É que apesar de eu gostar de ler o desBlogueador de conversa, não me parece que seja assim tão bom ao ponto de eu o mencionar três vezes seguidas.

sábado, agosto 02, 2003

Notícia do futuro

"24 de Agosto de 2008

Centro de estágio do Benfica é hoje inaugurado apesar de evidentes fissuras na estrutura de betão do edifício central. Após análise feita pelos técnicos do LNEC verificou-se que a causa das anomalias era a incrustação no cimento de uma grande quantidade de espinhas de sardinha, ao que parece deixadas no local por um grupo de sócios bastante etilizados, no decorrer de uma festa de lançamento da obra já no longínquo ano de 2003."

Esta piada ocorreu-me ao ler um post no desBlogueador de conversa.

A revolta do clã

A Sara diz com ironia no desBlogueador de conversa (Destrava linguas aqui n' A Matriz) que as recentes afirmações de Mário Soares sobre Paulo Portas não têem "nada a ver com o facto do Paulo Portas ter retirado a mulherzinha deste senhor da Cruz Vermelha".
Mas todos sabemos que tem. É uma vingançazinha do clã Soares. Mas embora o povo português tenha andado muito tempo iludido a respeito de figuras como esta, o tempo encarregou-se de pôr à vista de todos o carácter daqueles que têm estado à frente dos destinos do país.
Sr. Soares: os portugueses estão fartos do Soarismo, e dos seus amigos que gosta tanto de defender, fazendo comunicados vergonhosos para a democracia e para o estado de direito. E já agora, os portugueses estão fartos do Sr. Paulo Portas também. Aliás, há poucos políticos vivos, dos quais os portugueses não estejam já fartos.